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Akaer assina contrato com a FINEP para desenvolver novo lançador de satélites



A Akaer assinou contrato com a FINEP (empresa pública de fomento ligada ao governo

federal) para desenvolver um veículo lançador de pequeno porte capaz de levar ao

espaço nano e microssatélites.


O projeto receberá um investimento de R$ 185 milhões nos próximos três anos – trata-

se de um dos maiores contratos de subvenção econômica à inovação já celebrados no

país.


A construção do veículo lançador representa um enorme salto para o Brasil,

assegurando maior autonomia de acesso ao espaço. Atualmente, apenas 13 países

dominam essa tecnologia.


“Liderar um projeto de tamanha importância para o futuro do país é uma grande

honra para a Akaer, que tem a inovação em seu DNA”, disse o CEO da empresa, Cesar

Silva.


O contrato foi anunciado nesta quarta-feira (13) durante solenidade em Brasília, com

as presença da ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, do

presidente da FINEP, Celso Pansera, entre outras autoridades.


Histórico


Com sede em São José dos Campos (SP), a Akaer tem uma sólida trajetória de 31 anos

dedicados ao desenvolvimento de tecnologias de ponta para os setores Aeroespacial e

de Defesa, estabelecendo negócios em mais de 20 países.

A empresa tem um longo histórico de cooperação com o Programa Espacial Brasileiro.

Participou de todos os projetos de satélites da família CBERS (em parceria com a

China), do AMAZONIA 1 e liderou a transferência de tecnologia do SGDC (Satélite

Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas), produzido pela Thales Alenia

Space (França) para o governo do Brasil.

Recentemente, a Akaer atuou no projeto do VCUB1, primeiro nanossatélite de alto

desempenho 100% brasileiro, em parceria com a empresa Visiona.

Seu histórico de atuação inclui, ainda, a produção de componentes para o AQUA,

liderado pela NASA.


O novo veículo lançador


O projeto do novo veículo lançador foi selecionado em chamada pública do MCTI. O

ministério avaliou, entre outros pontos, o grau de inovação de cada proposta

apresentada e seu impacto de médio e longo prazos (incluindo o potencial de geração

de empregos e a capacidade de internacionalização). Foram analisadas, também, a

experiência e a capacidade técnica e operacional das concorrentes.

A previsão é que o protótipo do futuro veículo tenha capacidade para transportar, no

mínimo, cinco quilos de carga-útil na órbita equatorial, com a realização das operações

de lançamento a partir do território brasileiro.

“Os nanossatélites e microssatélites movimentaram US$ 2,8 bilhões em 2022, e é

esperado que esse mercado alcance US$ 6,7 bilhões até 2027. Além dos ganhos

científicos e das possíveis aplicações em diversas áreas, o projeto apoiado pela FINEP

insere o Brasil em um mercado muito promissor”, afirmou o CEO Cesar Silva.

A proposta da Akaer foi uma das vencedoras da seleção pública e tem como

coexecutoras as empresas Acrux, Breng Engenharia e EMSYST.

O projeto será custeado com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento

Científico e Tecnológico (FNDCT), sob acompanhamento da FINEP e da AEB.

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